Novas regras para filtros solares aumentam a proteção para o consumidor
Nos últimos anos, o cuidado das pessoas com a exposição da pele ao Sol têm aumentado de forma significativa. Contribuíram para isso a crescente preocupação com o envelhecimento precoce e, principalmente, a maior conscientização sobre a relação direta da exposição desprotegida à luz solar e o câncer de pele.
Dados de uma recente pesquisa feita pela Mintel em parceria com a Ipsos Observer Brazil comprovam a motivação do brasileiro com a prevenção: 54% dos 940 adultos entrevistados usam protetores solares justamente por medo do câncer de pele. Há poucos anos, tomar sol sem protetor solar era completamente comum e o uso desses produtos era algo até desagradável, por conta da consistência dos filtros da época. Hoje, as pessoas não vão à praia ou à piscina sem protetor solar que garanta a maior proteção possível para a pele.
"Não por acaso, o Brasil é o maior mercado desse tipo de produto no mundo. A combinação de clima quente com belas praias e montanhas é o convite ideal para se curtir a natureza – e, claro, se expor aos raios solares", comenta Christine Botto é especialista em proteção solar da BASF para a América do Sul.
A expert afirma que, em junho de 2014, os países do Mercosul decidiram adotar uma nova legislação para proteção solar, na qual altera o valor mínimo do FPS (fator de proteção solar), aumentando de 2 para 6; e o FPS máximo permitido aumenta para 99. Outra mudança refere-se à proteção contra a radiação UVA, que deve ser de no mínimo um terço do valor do FPS. Ou seja, se o produto tiver FPS 30, a proteção UVA mínima deve ser de 10 para que produto seja aprovado para o mercado. A orientação sobre a reaplicação do protetor pelo consumidor se mantém como obrigatória.
"Em países como o Brasil, as altas temperaturas prevalecem na maior parte do ano, de modo que os consumidores buscam produtos com maior fator de proteção, que costumam ser mais pesados e pegajosos. Para os fabricantes, o desafio é justamente combinar fórmulas com alto FPS e uma consistência mais leve e de alta espalhabilidade, ou seja, sem que a maior proteção ao sol comprometa o lado sensorial do produto", comenta a especialista.
Todas essas mudanças nas formulações contribuirão para que a escolha e a aplicação dos protetores solares sejam feitas de maneira mais adequada pelos consumidores, que encontrarão nas gôndolas produtos de qualidade que garantam alta eficácia, proteção, segurança e, inclusive, o sensorial agradável que o mercado brasileiro tanto aprecia.
Fonte: http://cabeleireiros.com/